domingo, 31 de janeiro de 2010
COM PUTA DOR
Meu confidente
Onde escrevo
Disfarçadamente
Os registros Transparentes
De meus sentimentos
Meus lamentos
O meu dia a dia
Num pedaço de poesia
Que fria, fria
Deixa-me com puta dor
E não aquece o meu ser
De um amor digitado
E logo deletado
Antes da conexão
Com a vitrine virtual
Minha relação com a máquina
Não recupera o amor perdido
Não acaba com esta dor
Nas letrinhas que escrevo
Na tela do computador.
Zema Farias
11/12/2007
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