segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ANESTESIA POÉTICA





O vento corta o meu pensamento em finas laminas de recordações, percebo que as idéias são levadas pelo infinito e fico sozinho tentando recompor a realidade dos fatos, porém sinto-me anestesiado poeticamente, mas frente a frente com uma poesia sem rimas, sem cor, sem cheiro, sem calor e que insiste em não querer se mostrar.



A fragrância poética que circulava o ventrículo esquerdo de meu coração desgovernou-se, em busca de uma nova forma de poetizar meus pensamentos e com esta anestesia realizou uma cirurgia em meus sonhos. Agora me sintonizo apenas com os restos de fantasia que ficaram para colorir a minha vida.



Zema Farias

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